Não existem lados positivos na pandemia do novo coronavírus. Além da doença, que ceifa vidas por todo planeta, as economias e mercados de trabalho estão sendo abalados por todo planeta. Mas isso não significa que algumas oportunidades não possam aparecer nesse cenário.
Apesar da crise afetar profundamente determinadas profissões, principalmente aquelas relacionadas ao varejo, outras estão tendo sua demanda por funcionários crescendo.
E não estamos falando apenas do setor de saúde, onde a necessidade por médicos cresce exponencialmente.
Quais são as profissões mais requisitadas durante a pandemia do coronavírus?
Essas profissões podem aparecer como uma oportunidade para pessoas que estão passando por períodos difíceis e possuem a formação adequada. Confira quais são os cargos que tiveram sua demanda aumentada durante o período de pandemia.
Atendimento ao cliente e operadores de telemarketing
O coronavírus limitou a capacidade de certos tipos de negócios manterem o contato com sua base consumidora.
Nesse contexto, serviços de atendimento ao cliente – como o telemarketing – estão ganhando força no mercado de trabalho.
Eles se apresentam como uma forma de suprir a demanda da população por determinado tipo de informação e serviços ao mesmo tempo que mantém a distância entre os funcionários e clientes, perpetuando as medidas de isolamento social.
Com uma média salarial de R$ 1,5 mil, essa profissão se mostra uma oportunidade por conta do baixo nível de especialização que requer.
Apesar de muitas empresas ainda exigirem ampla experiência para contratar esses profissionais, os requisitos de formação dessas vagas geralmente se atém ao ensino fundamental completo.
Analista de suporte e Service Desk
A internet é uma parte vital da operação de diversos negócios. Sem ela, lojas virtuais, empresas de mídia virtual e serviços de atendimento ao cliente ficam incapacitados de operar.
A sua importância fica ainda mais forte com a adoção do home office. Diversas empresas fazem o uso de redes privadas para operar, garantindo assim maior nível de segurança virtual para seus negócios.
E como qualquer tipo de infraestrutura, essas redes também precisam estar em constante manutenção.
Nesse contexto, os analistas de suporte e service desk se tornam ainda mais necessários. São eles que administram solicitações, solucionam problemas e aplicam mudanças.
A média salarial desses profissionais gira em torno de R$ 2,7 mil.
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Auxiliar de logística
Com o varejo físico estando impossibilitado de operar, os e-commerces ganham cada vez mais força.
Segundo um levantamento realizado pela empresa de segurança digital ClearSale, apenas nos 15 primeiros dias de março as lojas virtuais apresentaram um crescimento de 40% na demanda.
Mas não é porque a venda é realizada virtualmente que o produto chega magicamente nas suas mãos, não é mesmo? Alguém ainda precisa fazer o trabalho de identificar o produto,de o separar, realizar o envio e checar se chegou em suas mãos.
Essa é a função do auxiliar de logística.
Além de possuir uma graduação na área, é essencial que esses profissionais possuam habilidade com números, consigam lidar bem com problemas, tenham paciência, metodologia e lidem com pessoas com agilidade.
A média salarial gira em torno de R$ 1,6 mil.
Analista de Cibersegurança
Assim como os analistas de suporte e outras funções no setor de tecnologia, os profissionais responsáveis pela segurança das redes corporativas estão sendo mais requisitados por conta da pandemia de coronavírus.
Com o home office ganhando força, a importância de tais redes aumentou muito. E as consequências caso elas sofram algum tipo de ação criminosa também.
Os analistas de cibersegurança tem como objetivo evitar crises de fraudes, vazamentos de informações e ataques virtuais.
A responsabilidade vem acompanhada pela necessidade de uma formação consistente. Apesar de uma graduação na área ser recomendada, o setor de tecnologia muitas vezes se mostra flexível em contratar profissionais autodidatas que possuam o conhecimento necessário para desempenhar essas funções.
Cargos de liderança nesse setor podem render remunerações de até R$ 35 mil.
Motoboy
Em tempos de coronavírus, os produtos precisam se movimentar de alguma forma. Entretanto, existe certa demanda que não pode ser suprida pelos serviços postais. Seja pela natureza ou urgência da entrega, ou até mesmo pelos prazos de entrega que ficaram maiores.
Em algumas localidades, os serviços de Correios, por exemplo, estão acrescentando 15 dias no prazo de entrega devido às medidas de segurança para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
Os motoboys, nesse contexto, ganham uma importância ainda maior. Por trabalharem com um volume de cargas individuais menor, esses profissionais conseguem realizar seu serviço com maior segurança.
Ao mesmo tempo, os prazos de entrega são diminuídos consideravelmente, provendo maior agilidade para as empresas.
Alguns tipos de mercadorias, como alimentos, também não podem ser despachadas por meio de serviços postais tradicionais. Ponto para os motoboys.
A profissão, entretanto, está submetida a uma série de perigos. Esses profissionais estão constantemente sob o risco de acidentes e, apesar das medidas de contingenciamento, eles estão a todo momento em contato com pessoas e mercadoria.
Logo, o risco de contrair a doença também aumenta.
É necessário considerar que, em muitas empresas, é o próprio funcionário que deve possuir o veículo e equipamentos para entrega. A necessidade de possuir uma habilitação para dirigir também é primordial. Logo, não é qualquer um que pode se entrar nesse setor.
A média salarial dos motoboys gira em torno de R$ 1,7 mil. Mas muitos trabalham como autônomos, em aplicativos e restaurantes. A remuneração desses profissionais varia de acordo com a demanda atendida.
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