Nesse post, reunimos 8 dicas práticas para te ajudar a mudar hábitos ruins e sair da zona de conforto!
Você já abriu a geladeira em busca de algo para comer mesmo sem fome? Você já usou o cartão de crédito para comprar roupas e sabia que não conseguiria pagar depois?
Se você respondeu “sim” para uma das perguntas acima, saiba que não é só você. Todos nós já fizemos isso em algum momento.
Esses hábitos ruins parecem não ter tanto impacto no presente. Mas a longo prazo, eles desencadeiam outros hábitos ruins e situações delicadas que podem colocar muita coisa à perder.
O que são hábitos?
Hábitos, por definição, são as coisas com as quais estamos tão acostumados que se tornam nosso padrão. Por exemplo: acordar todos os dias às 8h da manhã é um hábito. Ler um livro por mês é um hábito. Se eles são bons ou ruins, depende da perspectiva e contexto.
Entretanto, sabemos que existem hábitos ruins sem precisar conectá-los a uma perspectiva ou contexto. Fumar, comer fast-food, não estudar… Esses são só alguns exemplos de hábitos ruins.
Muitas vezes, os hábitos estão tão enraizados que geram dificuldades em mudá-los. Como mudar hábitos quando precisamos quebrar o nosso padrão e rotina? Como deixar um hábito ruim e substituir por outro positivo?
O poder do hábito
Temos o hábito de todo fim de ano fazer mil promessas, que vão desde aprender novos hobbies até encontrar um emprego novo. Contudo, ano entra e ano sai e as promessas parecem não sair do papel.
Esse hábito ruim gera expectativa. Quando percebemos que todo esse processo de mudança dependerá de quebrar padrões, as expectativas logo caem no esquecimento. Isso soa familiar para você?
Podemos considerar que há duas razões de sermos tão apegados a hábitos ruins: comodismo e estresse.
O comodismo nos impede de inovar e avançar para territórios até então desconhecidos. Fazer algo novo pode desencadear medo, ansiedade e insegurança. Sendo assim, continuamos a fazer o mesmo, pois já estamos familiarizados com nossos padrões de comportamento – já que essa é a nossa zona de (des)conforto.
O estresse, por sua vez, pode ser originado por diversos motivos, como trabalho, faculdade ou família. Na maioria das vezes, para aliviar esse estresse, criamos hábitos ruins de prazer momentâneo. Por exemplo: você está cheio de trabalho no dia. Por essa razão, você vai em um restaurante fast food. Além de ser uma solução rápida, é agradável – e a satisfação encontrada nessa via fácil acaba sendo uma válvula de escape ao estresse.
A mudança costuma ser difícil para algumas pessoas – principalmente em situações de estresses – e para compensar, exercem comportamentos que, embora não sejam saudáveis, servem a um propósito claro para nós, seja físico, emocional ou psicológico.
Descomplique os pensamentos
Já parou para pensar que quanto mais você foca nos problemas e no lado negativo das coisas, mais negativa a situação se torna? Tudo piora e parece não ter solução.
Quando pensamos que é impossível mudar um hábito, quebrar um padrão, focamos no lado negativo, o que torna a situação mais “pesada”. Pensar assim não irá ajudá-lo a mudar – muito pelo contrário, só atrapalhará.
Mudança mental não é fácil. Entretanto, é importante repensar o seu mindset para uma linha mais leve e positiva. Não importa se o copo está meio cheio ou meio vazio – ele está pela metade, entende?
#1 – Questionar
Monitore seus pensamentos e entenda os seus padrões. Quando a crise bater, pare e pense: “qual a consequência disso daqui 20 anos?” É muito provável que você não encontrará uma resposta, porque (quase) tudo é passageiro.
Perguntar o porquê você quer fazer (ou deixar de fazer) algo também é uma boa forma de se questionar. Quais os motivos para isso? É importante que, durante essa sessão de “perguntas e respostas”, você seja sincero consigo mesmo. Não tente se enganar – lá no fundo, a gente sempre sabe a verdade.
Invista em frases mais suaves quando algo não sai do jeito que você planejou. Seja mais generoso consigo. Nem sempre as coisas darão certo – e está tudo bem.
#2 – Pense em um bom momento do passado
Lembre-se de uma conquista ou um momento marcante que te deixou feliz. Focar em momentos vitoriosos ajuda a desconstruir pensamentos de autossabotagem. Dessa forma, você trabalhará suas crenças limitantes, descomplicando as coisas.
Transforme os pensamentos
As crenças limitantes que temos sobre nós mesmos bloqueiam nosso desenvolvimento, fazendo com que tudo pareça impossível de conquistar.
O que acreditamos governa e determina as nossas ações. Toda mudança pessoal vem de dentro, vem do que acreditamos.
Existem 6 crenças principais que governam nossas ações:
- autoresponsabilidade: a crença que temos controle de nossas ações.
- autoestima: o que pensamos sobre nós mesmos e o valor que nos damos.
- confiança num propósito elevado: é a disposição de confiar em algo maior que a gente, podendo ser um senso de espiritualidade ou um propósito de vida.
- atitude positiva: é nossa disposição e força de vontade, fundamental para conseguir encontrar oportunidades e soluções construtivas a qualquer momento.
- crescimento contínuo (ou resiliência): é aceitar que a vida muda o tempo todo. Vivemos em constante transformação – através disso, podemos crescer e aceitar as mudanças.
- possuir o próprio poder (ou autorreconhecimento): é saber que você é a pessoa mais poderosa da sua vida. Você pode mudar o que quiser em você mesmo – só você é capaz disso.
Trabalhando essas questões, você será capaz de realizar uma mudança mental. Para se aprofundar mais sobre como transformar seus pensamentos, faça gratuitamente a Jornada “Desenvolva Hábitos Positivos” oferecido pela Tresemmé.
Como mudar hábitos e sair da zona de conforto em 8 passos práticos
1. Identifique os hábitos que você quer mudar
Faça uma lista de coisas que você gostaria de mudar e escolha uma para esse primeiro momento.
Você está procurando conforto na comida? Aliviar o estresse através do ato de roer as unhas?
Isso não precisa ser um processo longo e complexo. Você descobrirá formas para mudar hábitos ruins para resultados mais saudáveis.
2. Honre sua própria sabedoria
Você sente que não tem tempo livre, então você fica acordado tarde demais assistindo sua série favorita no Netflix. Você sabe que estará exausto e menos produtivo no dia seguinte, mas ainda assim, você prefere se sentir exausto no dia seguinte para ter alguns minutos de diversão.
O preço é um tanto alto. E já que você tem consciência que isso te fará mal, escute a sua voz interior- e obedeça.
3. Escolha algo para substituir o hábito ruim
Apenas se permitir mudar não é suficiente. Para realizar a mudança efetivamente, é preciso abordar o benefício subjacente do comportamento que você deseja substituir.
O que você pode fazer em vez de ficar na frente da geladeira quando está estressado? Se você tem um plano, você está “armado” com ferramentas e um comportamento de substituição.
Da próxima vez que você se pegar em frente à geladeira – sem fome – use suas novas ferramentas e tente um comportamento de substituição.
4. Remova os gatilhos
Se você deseja um cigarro quando bebe socialmente, evite gatilhos sociais – restaurantes, bares, noites com amigos… Ao menos por um tempo, até se sentir seguro em seu novo hábito.
Às vezes, certas pessoas são os nossos gatilhos. Lembre-se de que você acaba sendo como as cinco pessoas com as quais você mais convive. Veja quem são essas pessoas: elas te inspiram ou te atrapalham?
5. Visualize-se mudando
Você quer pensar de forma diferente sobre sua capacidade de mudar? Passe algum tempo todos os dias imaginando-se com novos hábitos.
Quanto mais você pensa sobre algo, mais essa ideia fica gravada em seu cérebro e pouco a pouco torna-se a sua escolha padrão.
6. Monitore pensamentos negativos
Pensamentos negativos atraem ainda mais negatividade. No final das contas, não ajudam a mudar hábitos ruins.
Quando você pensa “ninguém gosta de mim”, você está reforçando algo negativo e que não o ajudará alguém a gostar de você. Entretanto, quando você substitui por “minha confiança está crescendo”, significa que você está trabalhando em si para se aperfeiçoar.
7. Dê pequenos passos
Mesmo que você não consiga, imediatamente, acompanhar 100% o seu novo hábito, não desista. Por exemplo, se você bloqueou uma hora para se exercitar e precisa ir a uma consulta médica, encontre outra hora para fazer isso por pelo menos 15 minutos. Dessa forma, você reforçará que este é o seu novo hábito.
8. Aceite que, às vezes, você vai vacilar
Hábitos não mudam da noite para o dia. Os hábitos geralmente levam várias semanas para mudar.
Mesmo que vacile, volte logo para o caminho que estava te levando à mudança e continue.
Ao longo da vida, naturalmente, vamos adquirindo hábitos ruins. O ponto-chave é não achar que isso é justificativa para você seguir com eles.
Logo que perceber que você está com um hábito ruim, já busque por novos hábitos para quebrar o padrão. É difícil, mas não é impossível.
Você tem o poder de mudar o que quiser e ser a sua melhor versão 😉