Aprenda a sair do lema “dinheiro na mão é vendaval” e tenha uma vida financeira saudável. Confira essas dicas para gerenciar o seu dinheiro da melhor maneira possível!
Ei, alguém te contratou (aleluia)! O mais incrível: há um salário em seu futuro! (amém!). No entanto, antes de pensar em maneiras de gastá-lo, considere o seguinte: os hábitos que você adota hoje podem te ajudar a ser bem-sucedido.
Por mais xóvem que você seja, é importante estar por dentro de finanças pessoais e saber como gerenciar o seu dinheiro do jeito certo.
Como diria a avó desta redatora que vos escreve: “Tenha sempre dinheiro para o amanhã”.
Ative o modo #NataliaCury e siga estas estratégias para você parar de cair no limbo do cheque especial, no rotativo do cartão de crédito e empréstimos no banco. O futuro e o seu bolso, agradecem.
Se liga nessas dicas incríveis para gerenciar seu dinheiro desde o primeiro dia do seu novo trampo!
1. Crie um orçamento
Seu primeiro salário pode parecer uma fonte infinita de dinheiro, mas é possível ele sumir da sua conta mais rápido do que você imagina.
Para criar o seu orçamento você precisará de papel, caneta e uma calculadora.
Comece colocando o salário líquido no papel e não o bruto. O líquido é o valor que você recebe após a dedução de impostos, benefícios e outras coisas. É, você não vai receber todo aquele valor – e sim, é de chorar.
Em seguida, junte as suas contas e tire a média do que você costuma gastar com contas da casa, aluguel, comida, transporte etc. Depois, entenda quanto você gasta com hobbys e vida social. Sabe aquele cineminha, o show do fim de semana, a cervejinha de sexta-feira? Então! Lembre-se de fazer o cálculo por mês, ok?
Se você tem alguma dívida ela entrará como conta à pagar também.
É claro que existem contas variáveis, como a de farmácia ou de perfumaria, que são coisas que não precisamos todo mês. Considere também essas contas com base no seu planejamento. De quanto em quanto tempo você precisa gastar dinheiro com elas?
Feito isso, voilà, você terá uma média da quantia que você precisa para manter as contas em dia e se permitir certas diversões.
Controlar o seu “fluxo de entrada e saída”significa que você não se encontrará em uma situação em que estourou duas semanas pagando jantares e não poderá pagar sua conta de luz.
Passe essas informações para uma planilha e crie abas referente a cada mês do ano com as entradas e saídas do seu dinheiro. Essa visibilidade te dará um maior controle.
Ah, e não esqueça de destinar uma célula especial para as economias 🙂
2. Prepare-se para pagar suas dívidas
Durante o desemprego, a gente pode por necessidade, ter que pedir empréstimos, atrasar contas etc. Agora que você tem um emprego, chegou a hora de você começar a pagar suas dívidas.
Se você é estudante, existem empréstimos destinados a você com taxas de juros mais baixas do que as praticadas no mercado, além de outras vantagens.
Você pode até refinanciar seus empréstimos em um pagamento mensal com um novo prestador de serviços. O refinanciamento é uma ótima maneira de garantir juros mais baixos ou ajustar o prazo do seu empréstimo para economizar dinheiro durante a vida útil do empréstimo.
Se você trabalha há alguns meses ou anos e teve a oportunidade de obter crédito, é uma ótima ideia analisar possíveis parceiros de refinanciamento e, em muitos casos, é possível visualizar taxas preliminares em minutos.
Pergunte ao RH da sua empresa se eles oferecem um programa de refinanciamento por meio de parcerias com credores. Geralmente esses programas possuem taxa de juros muito boas e um valor é creditado do seu salário todo mês. No entanto, esse valor geralmente não ultrapassa mais do que 30% da sua renda.
O objetivo principal deve ser o desenvolvimento de um plano para pagar essa dívida em um cronograma alinhado às suas metas financeiras.
3. Planeje suas economias
Comece a poupar, mesmo que seja pouco, mas comece. Suas economias vão desde gastar menos, como separar uma grana para investimento.
A gente não fala em poupança, porque foi-se o tempo em que ela rendia de verdade. Hoje, manter o dinheiro em poupança significa perder. Procure opções de investimento com menos risco, como o tesouro direto, e comece a investir um pouquinho por vez.
Além disso, busque informações para ter uma vida mais saudável. Existem canais no YouTube como o da Natalia Cury e O Primo Rico que falam de finanças de uma forma gostosa e fácil.
4. Iniciar um fundo de emergência
Estar no “mundo real” pode trazer surpresas, que vão a reparo do carro a emergências médicas. E muitos de nós não estão prontos para esses trituradores de orçamento. Por isso, parte do processo de gerenciar o seu dinheiro envolve ser prevenido.
Procure ter pelo menos um a dois meses de despesas do mês em uma conta para emergências. O ideal são seis meses, se você conseguir esse feito, melhor para você. No entanto, não confunda fundo de emergência com o dinheiro do investimento. Cada um tem um propósito diferente.
5. Crie seu histórico de crédito
Estabelecer uma boa pontuação de crédito e um forte histórico pode ajudá-lo com todos os tipos de coisas, desde alugar um apartamento até obter uma taxa melhor no refinanciamento de um empréstimo.
Para aumentar o seu score de crédito você deve:
- ter a menor quantidade de cartão de crédito possível,
- manter um bom relacionamento com o banco,
- ter o seu CPF consultado o menos possível,
- manter os seus dados atualizados,
- negociar suas dívidas,
- contas em seu nome,
- ter o nome limpo.
6. Pague-se primeiro
Você está começando agora, mas em breve estará recebendo uma promoção, um aumento ou um bônus (ou todos os itens acima!). No entanto, para acelerar suas economias o ideal é você economizar pelo menos 50% de cada aumento e 50% de cada bônus.
Dessa forma, suas economias terão um grande salto, mas você ainda terá algum dinheiro extra.
Claro, o impulso de obter um aumento é incrível – mas você se sentirá ainda melhor sabendo que está estabelecendo uma base financeira sólida para o seu futuro.
Deixar de ser consumista é o primeiro passo
Para gerenciar bem o dinheiro, a gente precisa entender de uma vez por todas que ele deve nos servir, assim como os objetos, e não nós servirmos à eles.
No entanto, a gente sabe que essa mudança de mindset é um exercício árduo. Não basta apenas tentar mudar uma coisa ou outra. É preciso mudar todo o estilo de vida para que ele caiba dentro do seu orçamento.