Acompanhar os artistas, ter acesso aos backstage, viajar… a vida de um fotógrafo e videomaker de músicos tem várias coisas boas. Mas, também tem muito trabalho. O Eduardo Romeiro, conhecido como Orelha, de 31 anos contou para o Bettha como é a rotina de trabalho dele.
“Basicamente faço acompanhamento do artista, registrando em foto e vídeo o seu dia, show, programas de tv e etc. Tento, através das minhas imagens, mostrar para quem não estava presente o que aconteceu. Paralelamente trabalho também com imagens aéreas utilizando drone!”, conta.
Orelha trabalha com fotografia a 10 anos e sempre na área de música, seja fazendo fotografias para capa de disco, nos shows, operando câmeras em shows, DVD’s, videoclipes ou, então, fazendo imagens aéreas com drone.
“Trabalhar como freelancer me proporciona um controle melhor do meu tempo, posso administra-lo da maneira que eu ache melhor. Assim, também não tenho uma rotina fixa, posso por vezes escolher os melhores trabalhos”, diz.
Como ponto negativo, o trabalho que depende 100% dele e os dias de folga no meio da sema

Foto: CAIO DURAN
na são os principais aspectos. “Se eu ficar doente, não trabalho portanto, não ganho. E, por trabalhar na estrada acompanhando os shows, quase nunca tenho finais de semana em casa. Então, a parte social fica para o meio da semana e acaba indo de contra a maioria das pessoas que não tem essa disponibilidade.”
Assim também acontece com datas comemorativas que por vezes ficam sendo datas de trabalho, como aniversários de família, natal, revellion e etc. Para quem quer entrar nessa carreira, Eduardo diz para a pessoa estar aberta as novidades, aprender, ensinar e compartilhar! “Leia livros, veja filmes, ouça músicas. Seja feliz e passe essa felicidade no seu trabalho, com certeza todos irão perceber e reconhecer isso. Independentemente do que se propor a fazer, tem que ser feito com o coração, tem que ser feito com vontade!”, finaliza.